O poeta anarquista
  23 de Junho feriado no paraíso,
data de nascimento de um amor,
aniversário de uma revolução
no coração de dois seres,
comunhão de duas almas,
atear de uma paixão,
fusão de dois corpos... 
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  Que sou? Um insignificante marinheiro num barquinho à deriva no agitado mar da vida...
Perdido de amores por uma sereia de nariz minusculo, pele macia e traseiro enorme lol 
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  Um martini... Ponderado eu!?
Qual é o rating?
apetecia-me estar a teu lado a beber um martini... 
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  Disse o poeta... O amor é como uma árvore com dois troncos;
na nossa floresta secreta somos dois troncos da mesma árvore,
unidos para sempre.... (ou não!?) 
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  what´s love Amor é muito mais do que sexo
é calor
luz
alegria

Amor é muito mais do que o Homem pode
explicar
comprar
sonhar

Amor é o que alcancei em ti
mas não alcanças crer!

Mas o Amor é também uma vontade louca de amar
Uma alegria inexplicável em contemplar
Um apetite voraz para te lamber
Uma tesão incontrolável para te phoder
Uma impotência fatal para com outras... 
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  A ti femea oh femea selvagem,
mãe de tesões infernais,
foz de orgasmos sem par,
obsessão deste caralho louco...
mesmo sabendo quão longe me tens de ti
tenho-te sempre perto de mim. 
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  Mulheres...

Que mulher nunca comeu:
Uma caixa de Bombons, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca teve:
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
Ou um amigo veado

Que mulher nunca temeu:
Uma consulta dentária,
Passar atestado de otária
Ou a incontinência urinaria

Que mulher nunca sonhou:
Com o marido de uma amiga,
Com a sogra morta, estendida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou:
Em sumir uma panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou:
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca gozou:
Pensando que era amor,
Dentro de um elevador
Ou com a ponta do indicador?

Que mulher nunca pediu:
Um dinheiro que nunca pagou,
Um perdão que nunca rolou
Ou licença porque o "Chico" chegou

Que mulher nunca perdeu:
A compostura no trabalho,
Uma festa por um jogo de baralho
Ou uma amiga por um caralho?

Que mulher nunca dormiu:
Sem tirar a maquiagem,
Ouvindo muita bobagem
Ou no meio de uma sacanagem?

Que mulher nunca acordou:
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?

Que mulher nunca sofreu:
Um assedio sexual,
Dor de corno por um boçal
Ou um comichão vaginal?

Que mulher nunca apertou:
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um fininho para enlouquecer

Que mulher nunca jurou:
Que não estava ao telefone,
Que nem pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o nome? 
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  E se...?

E se a Terra não fosse mundo?
E se o céu não fosse infinito?
E se o mar não fosse azul?
E se a noite não fosse escura?

E se o amor não fosse fogo?
E se a paixão não fosse ardente?
E se o pau não fosse potente?
E se o sexo não fosse prazer?

E se tu não fosses tu?
E se eu não fosse eu?
E se o tempo não fosse distância?

E se a Razão mandasse no amor?
E se o amor fosse ilusão?
E se a paixão fosse aventura?

 
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  Mulheres...

A Maria adora levar no cu
As outras nem por isso
A Xuxu gosta de dominar
As outras nem por isso
A Jojo precisa de gritar
As outras nem por isso
A Lu é doida por mamar (por aí também começou a Rita)
as outras nem por isso

A Maria, se podesse fazia-o em todo o lado
Ficava com os olhos a brilhar
e mordia, mordia por todo o lado
A Jojo, se podesse fazia-o com todos os poetas
Ficava com a boca seca
e gritava, gritava aos quatro ventos
A Lu, se podesse fazia-o a toda a hora
Ficava menos nervosinha
e trabalhava, trabalhava o dia inteiro
A Xuxu, se podesse fazia-o com todas as lengeries
Sentia-se muito sexy
e mandava, mandava até se vir 
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  Contigo

Contigo naveguei nas ondas do amor...
errei e naufraguei...
Contigo sonhei com o amor sem dor...
errei e sucumbi...
Contigo amei...
errei e sofri...
Contigo gozei o paraiso...
sofri o inferno...
Nada foi tudo...
Tudo é nada...


 
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  Pergunto-te

Se ainda me recordas, me imaginas, me queres,
Nem que seja por um instante...
Se ainda te causo arrepios, calor, tremor
Nem que seja na escuridão do teu quarto,
Se ainda me sentes junto a ti, se sentes a minha boca na tua
Nem que seja sem quereres, quando beijas outro alguém.

 
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  Férias

Férias
Período de relax
Tempo de descanso
Vida de ócio

Férias
Horas de reflexão
Dias de passeio
Noites de borga
Manhãs de sono

Férias
Retempero de forças
Folga de stress
Apreciar de pequenas coisas
Esquecer de problemas

Férias
Viver sem trabalhar
Viver sem se preocupar
Viver sem negociar
Viver sem chatear

Férias...

 
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  A minha loucura

Vagueando pelas estreitas ruas de Lisboa
Sonho acordado com as húmidas noites à beira-mar
Lembro os instantes passados contigo
Recordo os inesquecíveis momentos de amor

Sentado num bar rodeado de gente
Só vejo teu corpo
Só ouço tua voz
Só sinto tua presença


 
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  I know...

Bebo para te esquecer
Escrevo para te recordar

Uma caneta, uma folha,
As palavras, o Amor
Sei que não respondes
Não me pertences
Tudo é como um sonho...

Mas sinto que vale a pena
I know...
You'll live forever in my heart
 
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  Dream

You and I in a desert island
You and I sailing on the river
You and I together for ever
You and I and love

You are all I need
You are all I think
You fill my heart
You load my mind

You are my life
You are my being
Without you I dont know to live
Without you I am nobody
 
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  L'Amour et le crâne

L'Amour est assis sur le crâne
De l'Humanité,
Et sur ce trône le profane,
Au rire effronté,
Souffle gaiement des bulles rondes
Qui montent dans l'air,
Comme pour rejoindre les mondes
Au fond de l'éther.
La globe lumineux et frêle
Prend un grand essor,
Créve et crache son âme grêle
comme un song d'or.
J'entends le crâne à chaque bulle
Prier et gémir:
-«Ce jeu féroce et ridicule,
Quand doit-il finir?»
«Car ce que ta bouche cruelle
Éparpille en l'air,
Monstre assassin, c'est ma cervelle,
Mon sang et ma chair!».

(Boudelaire)
 
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  Sei lá

Não sou o mesmo que era quando te conheci...
Tudo muda as pessoas...
A morte e o amor e, provavelmente, o ódio...
Não sinto ódio por ninguém...
Já senti a morte e o amor...
Tudo acaba ou se transforma...
Sei lá...

Tudo é temporário...
Tu sabia-lo desde o início...
Eu, se calhar, também...
Será que a morte tudo resolve?
Não passamos de animais?
Será a morte um acto de amor?
O amor uma forma de suícidio?
O sexo, o poder, o dinheiro o picante da vida?
A loucura a verdadeira sobriedade?
...
Sei lá, ninguém sabe...
 
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  Vamos ser "poetas"
Acreditar
Que apesar de tudo o que fazemos
O amor nos guia....
 
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  Encontrar-se nas palavras II

"Pessoas frívolas são aquelas que amam só uma vez na vida. Àquilo a que chamam lealdade e fidelidade, chamo eu letargia do hábito ou falta de imaginação. A fidelidade está para a vida emocional como a coerência está para a vida do intelecto, quer dizer, uma simples confissão de fracassos. A fidelidade! Preciso de a analisar um dia destes. Existe nela a paixão pela posse. Há muitas coisas que atiraríamos fora se não receássemos que os outros as pudessem apanhar."
(Oscar Wilde)

... por isso não sou nem fiel, nem coerente... pois pior do que cometer alguma falta é cometer o pecado de sermos menos do que aquilo que podemos ser, restringirmo-nos à mediocridade e à pobreza de um espírito que não ousa desejar mais...
 
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  Encontrar-se nas palavras

Acho que me encontro nas palavras de Fernando Pessoa: " E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de emoção que continue, e entre para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como uma criança inoportuna; um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende..."
E, no entanto, tu conseguiste prender-me, por que artes mágicas não sei... conseguiste embrenhar-te na minha alma... e é por isso que por vezes quase desejo que "não fales... Aconteces demasiado... Tenho penha de te estar vendo... Quando serás tu apenas uma saudade minha? Até lá quantas tu não serás!"
 
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"Esse homem natural, anterior ao pudor e a culpa, teria exposto, em linguagem poetica, os seus instintos, a sua fome de gozo, de posse, de luxuria, com a ingenuidade luminosa de quem estivesse isento de pecado - instintivo, brutal e lubrico".

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